quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Reflexões da Prof. Kely

 

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Prof. Kely e Prof. Eliane

TEXTO: A Avaliação no Princípio da Excelência e do Êxito Escolares

O texto fala das avaliações como êxito e como fracasso devido às exigências imposta pelos professores, seguidos pelos programas e outras diretrizes determinadas pelo sistema educativo. A avaliação desempenha um papel fundamental para alcançar o que almejamos, pois, é o que nos diferencia de outros, onde podemos alcançar com êxito ou fracasso o que nos propomos.

Após várias pesquisas feitas sobre qual forma de avaliar é correta, descobre-se que nenhuma forma de avaliação por si só, sozinha desempenha um papel determinante para afirmarmos o êxito ou o fracasso de um aluno. No ambiente escolar a avaliação se mede pelo domínio de saberes e competências, mas em certos sistemas educativos ainda é muito vaga a idéia do que os alunos devem aprender aí fica a dúvida do que e como avaliar. A que se falar também de cada forma de avaliar e das dificuldades de cada uma na maneira de julgar o aluno. Se a existência de uma hierarquia de excelência é geralmente aceita como um mal necessário, o lugar que cada aluno nela ocupa constitui uma questão de importância, para ele e sua família.

Nem todas as hierarquias de excelência criadas no âmbito do sistema de ensino são indicadores de êxito ou de fracasso escolares,os julgamentos de êxito dependem, na maioria das vezes, da síntese de várias hierarquias de excelência, freqüentemente em vista de uma decisão de seleção ou de certificação. Não se pode, identificar esse julgamento global nem com um de seus ingredientes nem com uma de suas conseqüências, como, por exemplo, uma reprovação.

Às vezes, os pais ou os alunos denunciam certas injustiças ou certas incoerências do sistema de notação. Acontece de contestarem os níveis de exigência ou de porem em dúvida o fundamento de uma interpretação de uma norma de excelência. Alguns têm fé cega na objetividade da avaliação. Outros sabem que nenhuma medida, por mais instrumentalizada e imparcial que seja, pode delimitar totalmente a realidade das variações. Isso não impede que a maioria dos alunos e dos pais creia que as hierarquias de excelência criadas pela escola dão uma imagem aceitável das desigualdades reais de domínio dos saberes e competências ensinadas e exigidas. Êxito e fracasso escolares não são conceitos "científicos". São noções utilizadas pelos agentes, alunos, pais, profissionais da escola. Os interessados podem aceitar ou contestar os critérios de êxito adotados pela escola, considerá-los judiciosos ou absurdos, imparciais ou injustos. Se tiverem os meios para tal, podem mudar de escola, até mesmo de sistema educativo. Se não tiverem escolha, podem considerar que êxito e fracasso, tais como decretados pela escola, não têm sentido ou não têm "tanta importância quanto se diz", ao passo que outros os assumirão sem reservas e os viverão como êxitos ou fracassos pessoais, sem a menor dúvida sobre a legitimidade do julgamento da instituição. O sistema educativo estabelece regras bastante formais especificando os ramos escolares nos quais se deve atribuir uma nota ou uma apreciação qualitativa.Mas aí nos perguntamos: Por que, no momento da síntese, consideram-se somente algumas disciplinas? Como se justifica esta ou aquela ponderação? Existem, entre os alunos de mesma idade, inúmeras desigualdades reais de conhecimentos e de competências que a escola não mede, e aí permanecemos no erro ou revemos nosso conceito de como avaliar.

Kely Aparecida Lozano de Azambuja

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